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Alimento para a Justiça vai à campo: nossa viagem até Belo Horizonte na busca por práticas de produção, acesso e preparação de alimentos 

Na segunda quinzena de fevereiro a equipe do projeto FFJ esteve na cidade de Belo Horizonte fazendo trabalho de campo. Durante o período foram visitados equipamentos públicos da prefeitura como as feiras livres, o direto da roça, os restaurantes populares e o programa cozinha comunitária, criado em 2023 para ofertar alimento de qualidade para as regiões mais vulneráveis da cidade. Ao lado de servidores da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional a equipe visitou o Bairro Cabana do Pai Tomás, na Região Oeste, para conhecer o programa que atende mais de 400 pessoas diariamente. A convite de lideranças de movimentos sociais e da sociedade civil local, Renata Motta e Maria Eugênia Trombini, pesquisadora associada ao FFJ participaram de reunião na Horta Comunitária da Esperança, na Izidora, uma das áreas produtivas nesta que é a maior ocupação urbana da América Latina, atualmente na luta pela regularização fundiária. Por intermédio do programa Territórios Sustentáveis e como ação de combate à dengue, a prefeitura promoveu uma oficina para ensinar os moradores a fazer repelente natural. Aspas da Renata „“ Outra tecnologia social que a equipe do projeto FFJ teve a oportunidade de conhecer foi a Cozinha Solidária do Ipê Amarelo na cidade de Contagem. Essa e outras cozinhas foram criadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) para garantir alimentação diária gratuita para famílias periféricas no contexto da pandemia de COVID-19. No cardápio: arroz, feijão, frango com óleo de buriti, mandioca, mostarda refogada e beterraba colorida. Parte da comida veio direto da horta comunitária da Vila Ipê Amarelo, onde os moradores produzem hortaliças, verduras, legumes, e cultivam plantas medicinais e ornamentais. O projeto conta com o apoio do Programa Municipal de Fomento à Agricultura Urbana e Familiar de Contagem. 

Fotografias tiradas pelo grupo e as participantes: